Qual a sua missão?
Autor: Laércio Lins
É comum ouvirmos falar sobre a missão e a visão das
empresas. Estamos vivendo um tempo onde a consciência sobre a importância da
responsabilidade social tem sido difundida e incentivada. Diante de tantos
tropeços dos governantes com relação a utilização dos recursos públicos, as
pessoas têm se organizado para encontrar soluções de temas que em outras
ocasiões de nossa história, eram cobrados apenas dos governos. Nossa sociedade
está mais madura.
Cultura precisa de tempo para ser aperfeiçoada ou
assimilada. Sinto no ar um querer social, tanto de empresas quanto de pessoas.
Aquele estilo antigo de levar vantagem em tudo, do “jeitinho brasileiro”, já
não soa tão bem. A sociedade em sua maioria, procura realizações através de
maneira mais justa e ética.
Dias atrás estive numa empresa, que optou pela não
distribuição de brindes de final de ano a seus clientes, os recursos foram
dirigidos a um hospital infantil. Por motivo dessa ação, certamente o efeito de
marketing da referida empresa foi positivo, houve uma divulgação entre seus
colaboradores, que também foram convidados a participar da ação, o que fizeram
com prazer. Isso é responsabilidade e consciência social.
Diversas empresas têm adotado em sua missão
referências à responsabilidade social e à preservação do meio ambiente. Há
sementes sendo plantadas em prol do bem estar comum. Muitas vezes a organização
renasce do caos, um dos exemplos é a reconstrução do Japão após a segunda
guerra mundial. Com disciplina, um objetivo e uma missão bem definida, o Japão
saiu da condição de país dizimado, para se inserir, 60 anos depois entre as
cinco maiores economias do planeta.
Atualmente é comum encontrarmos pessoas que
administram suas carreiras e sua profissão como empresas, a maioria delas têm
uma missão a partir de seus objetivos pessoais e sociais. O velho ditado, “você
tem que vestir a camisa da empresa”, já não é suficiente, as pessoas têm se
conscientizado de que precisam vestir suas próprias “camisas,” se
profissionalizando e se especializando. Este conceito de desenvolvimento
pessoal é benéfico tanto para as organizações quanto para as pessoas que passam
a valorizar a relação custo benefício de seu trabalho. Algumas empresas têm mantido
as políticas de cargos e salários, que se trata de uma ação mensurável e
abolido seus planos de carreiras, por entenderem que este tipo de direcionamento
e desenvolvimento deve ser individual, as pessoas devem ser livres para
administrarem suas carreiras e construírem seu sucesso, para isto, é preciso
amor pelo que se realiza e muita dedicação. Quando se age com amor diante de um
evento ou tarefa, a razão e a emoção se transformam no mesmo sentimento, a diferença é que a emoção controlada se transforma em razão, um sentir com
limites, na medida certa para o que se deseja construir, isso caracteriza o
equilíbrio.
Diante de tantas mudanças de conceitos, quebra de
paradigmas e inovação nas relações de trabalho, surge as empresas de um homem
só, onde o trabalho passa a ser tratado como qualquer produto, não há nada mais
coerente que construirmos nossas carreiras a partir de um planejamento que
tenha como fundamento nossa própria missão pessoal.
Muito bom esse post! Também sou professora de Planejamento Estratégico! E a relação sempre atual entre empresa e meio ambiente equilibrados, não é o fato de as empresas economizarem a ecologia! E sim ecologizarem a economia! Para produções concentradas principalmente na conscientização humana de que prodizir é preciso e cuidar do meio ambiente é uma missão de todos que não pode mais ser deixada pra o ano seguinte!
ResponderExcluirGrande abraço!