Existe muito mais que a adoção de uma simples fórmula para o desenvolvimento e implementação de um projeto de Planejamento estratégico, há uma interferência direta na mudança de paradigmas e na transformação de valores organizacionais, que muitas vezes estão tomadas por vícios adquiridos ao longo de anos de existência.
O planejamento deve ser pensado para duas situações, a primeira para empresas que estão se organizando para nascer, para iniciar operações e a segunda para empresas já existentes, que por forças de circunstanciais ou de necessidade de sobrevivência optam por uma mudança de postura buscando otimização de resultados ou mesmo profissionalização das operações.
Em ambos os casos é preciso considerar os modelos mentais organizacionais e ampliar os pontos de interseção para que seja tirado, a partir deles, um consenso. A equalização do pensamento coletivo é de grande relevância para a divulgação e consolidação da missão e da visão declarada.
O sucesso do planejamento depende da condução das necessidades que surgem no decorrer da identificação do perfil organizacional e dos objetivos determinados para o negócio. Como qualquer procedimento de gestão, planejar requer uma avaliação das relações custo benefício na linha do tempo. É necessário que os motivos, objetivos e diretrizes estejam claras e completos, portanto, só é seguro desenvolver o planejamento estratégico quando as perguntas a seguir tiverem respostas: O que? Porque? Quando? Quem? Onde? Como? Quanto?
Outra ação indispensável é a análise de cenários (análise SWOT). Muitas empresas pecam por considerar a possibilidade de apenas dois cenários. É ideal levar em consideração um maior número de cenários, tantos internos quanto externos, inclusive exercitando a possibilidade de situações improváveis, crises por exemplo.
Em todos os momentos do processo de planejamento a visão deve ser sistêmica, considerar o macro e as relações da organizações com o segmento ao qual está inserida, neste caso, um olhar utilizando os argumentos de benchmarking pode nortear a organização com relação à concorrência e seus limites de desempenho o que possibilitará a identificação das ameaças e oportunidades. Com estas observações descobre-se os diferenciais apresentados pelo negócio. Paralelo a esta ação deve-se realizar uma análise interna, para identificar as potencialidades e os pontos a serem fortalecidos, é importante começar esta tarefa observando o potencial humano disponível, o envolvimento das pessoas é a base do sucesso de um planejamento estratégico.
Só após a certeza da situação da empresa com relação ao mercado e das próprias limitações, o planejamento deve ser transformado em plano. Todas as informações colhidas devem ser colocadas em um cronograma organizado-as na linha do tempo.
Criatividade, inovação e comunicação deve ter espaço de destaque em um plano estratégico. As estratégias adotadas devem ser claras para que a execução tenha sucesso.
Por fim, é importante adotar um método de controle para garantir os limites financeiros e de desempenho exigidos pelo Plano. Os métodos de controle devem seguir periodicidade determinadas para que não sejam esquecidos durante a rotina.
(*) Este texto foi baseado em minha Palestra de mesmo título
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