segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Discurso e prática


domingo, 9 de setembro de 2012

09 de Setembro - Dia do Administrador


segunda-feira, 23 de julho de 2012

A atitude e o planejamento

Autor: Laércio Lins


Às vezes é preciso voar, tirar os pés do chão, um voo planejado é elemento indispensável ao crescimento, o risco é um estímulo que coloca um pouco de adrenalina nas ações e decisões. Não adianta esperar mudanças ou conquistas em zonas de conforto. A mãe do sucesso se chama  sacrifício, o pai é o foco. Quem mantém os pés colados no chão para se manter seguro, tende a acreditar que o mundo está parado e perde oportunidades enquanto o mundo gira. Atitude, uma das colunas mais importantes para a realização do planejamento.

domingo, 10 de junho de 2012

Investir nas pessoas, uma questão de bom senso

Autor: Laércio Lins

Um dos principais propósitos da Administração, enquanto ciência, é criar e desenvolver situações com o objetivo da conquista de resultados; utilizar recursos de maneira que a relação custo/benefício seja alcançada da forma mais equilibrada possível
Temos ouvido, lido e visto as mais diversas teorias sobre aplicação de técnicas de administração e a cada dia temos mais certeza de que, apenas a retórica não é suficiente para o sucesso das empresas ou das pessoas, é preciso que estas teorias estejam fundamentadas pela prática, ou simplesmente perdem o sentido. A velha frase de que “o fim justifica os meios” até pode servir para justificar o resultado frio, seco, matemático, no entanto, está cada dia mais comprovado que não se pode mais buscar o resultado apenas pelo resultado, é preciso considerar os métodos e os processos pelos quais os resultados se realizaram.
É necessário revisar os conceitos utilizados para as conquistas, o resultado politicamente correto, é aquele que considerou, durante seu desenvolvimento, o meio, o ambiente e a satisfação das pessoas que o construíram, este é o princípio básico da “Qualidade Total”. O produto ou serviço é concebido a partir da satisfação pessoal de cada colaborador que participa de sua produção. A  satisfação reflete na produção, em forma de produtividade e qualidade e a seguir se transforma na satisfação do cliente.
A comunicação e o universo de informações no mundo globalizado, dia a dia, têm unificado os processos nas áreas de manufatura e prestação de serviços. As margens de lucros têm sido cada dia mais estreitas.
Em meio à competição tão acirrada, em pouco tempo será destaque e se manterá no mercado apenas as empresas que tiverem em sua missão e em sua visão, entre outros propósitos, a valorização do homem, numa relação justa de direitos e deveres, tanto para empresa quanto para seus colaboradores.
Há estatísticas realizadas por empresas de marketing, que mais de 50% da perda de clientes para a concorrência acontece por motivo de mal atendimento. O cliente almeja segurança ao adquirir um bem ou serviço e o diferencial para que isto aconteça se encontra nas relações interpessoais. Para encantar o cliente a empresa precisa primeiro valorizar seus funcionários, a partir daí, eles, naturalmente, construirão uma imagem positiva da própria empresa e de seus produtos.
Segundo o filósofo marxista italiano Gramsci (1891-1937), “senso comum é o conhecimento e a cultura adquiridos por tradição herdados dos antepassados, aos quais, acrescentamos experiências vivenciadas na sociedade em que vivemos. O bom senso é o núcleo, a parte boa do senso comum.”
Devido a globalização da informação, comunicação e tecnologias, os mercados tendem a si unificarem com características cada dia mais parecidas, se mantêm as tradições, as crenças e os valores regionais, no entanto, a consciência de Qualidade Total, procedente do Japão após a segunda guerra mundial, tem se difundido no ocidente e tornado os mercados cada dia mais padronizados  e exigentes. Há um “senso comum” unificando os mercados. Em um mundo onde tudo é tão igual, “bom senso” é investir nas pessoas, este será o diferencial em um futuro que já chegou.

laerciolins.blogspot.com
Informações palestras: laerciolins9@gmail.com 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A porta principal se chama Bom Senso

Autor: Laércio Lins

As organizações querem em suas equipes pessoas disponíveis, que se envolvam com os objetivos e se coloquem como parte da solução. Já ouvi muito algumas pessoas falarem que não se deve misturar vida pessoal com vida profissional, frases do tipo “os problemas pessoais não devem ser levados para o ambiente de trabalho.” Isso é uma contradição, o mesmo que dizer: Seja duas pessoas, uma em cada circunstância e ao mesmo tempo uma só pessoa, verdadeira, de comportamento sóbrio e previsível.

As organizações buscam resultados, pessoas que contribuam para o crescimento de seu patrimônio, procuram entre seus colaboradores pessoas que sejam parte da solução e não do problema. Dificuldades e problemas de ordem pessoal, todos nos temos e teremos, o diferencial está em como lidamos com eles. Para isso, não é preciso ser dois.

Tenho observado o comportamento de pessoas, equipes, organizações e encontrado motivos que determinam o fracasso ou o sucesso, tanto pessoal quanto profissional.
Há profissionais que têm sempre uma desculpa por não ter feito ou atingido o objetivo. Eles estão sempre com razão. Politicamente e legalmente realizam tudo certo, mas, não produzem resultados. Para justificar o insucesso, encontram sempre um motivo, alguém que não colaborou ou um recurso que faltou. Estes profissionais transformam qualquer departamento ou empresa em uma fábrica de desculpa onde tudo está dentro das normas e nada acontece. Não arriscam nada, estão sempre acomodados numa zona de conforto, não aceitam e não sabem lidar com imprevistos. Este tipo de profissional muitas vezes não lembram ou não sabem  qual o objetivo principal da empresa, esquecem que na outra ponta da cadeia produtiva existe o cliente esperando pelo produto ou serviço que comprou e que as desculpas não atendem suas expectativas.

Pessoas que alavancam uma empresa e também a vida pessoal são aquelas que estão abertas  às oportunidades e dispostos a se reinventarem diante de imprevisibilidade atender as necessidades, pessoas que não fazem da máxima: “Eu fiz a minha parte” uma regra de vida. Fazer “a parte” que lhe é atribuída não leva a nada se “o todo” não for realizado. Os profissionais de sucesso são disponíveis e estão sempre prontos para ser um elo na corrente, o que é muito diferente de ser um elo, fazendo seu papel de elo, sem compromisso com a corrente por que o fato de ser elo já lhe é suficiente.
Profissionais de sucesso assumem papéis que não são o seu, por perceber a necessidade em um projeto, estão abertos para contornar situações e quando reclamam, apontam sugestões e se colocam a disposição para participar das ações.

O sucesso traz na bagagem o discurso positivo, otimista, sintonizado com a prática. A derrota traz a energia da reclamação respaldada em normas e convenções que fundamentam, mas, não realizam.
Quando falo de sucesso me refiro a equilíbrio e crescimento organizacional, profissional e pessoal e isso tem tudo haver com realizar. O discurso sem a prática não realiza. Apenas justifica.

Maneira de ver, postura e comportamento são determinantes no universo corporativo. As organizações objetivam resultados e resultados são construídos a partir de criatividade, flexibilidade e disponibilidade.
Enquanto muitos estão tristes porque chegou a segunda-feira ou felizes demais por ser sexta-feira, alguns poucos estão preocupados em praticar o bom senso e de fazer o que é necessário no tempo que for preciso porque sabem que é isso que faz a diferença e abre portas para as oportunidades.

“Eu gosto do impossível por que lá a concorrência é menor” Esta frase de Walt Disney conceitua muito bem a diferença de atitude entre um perfil de sucesso e um perfil de fracasso. Não há sucesso sem sacrifício, sem esforço e sem dedicação.

Não há regras prontas que leva à realização pessoal ou profissional, a vida não é regida por uma fórmula matemática. Possibilidades surgem a todo instante como em um jogo de xadrez. O bom senso é uma porta que hora abre e hora fecha orientando alternativas e decisões. As organizações esperam de seus colaboradores bom senso e resultado. Bons profissionais esperam das organizações bom senso, resultado e recompensa. Alguns profissionais, por carências de bom senso se preocupam apenas com a recompensa e se perdem sem ao menos saber o motivo.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Descentralizar para crescer

Autor Laércio Lins

          Às vezes nos pegamos cobrando dos outros nossos conceitos de certo e errado, esta atitude limita as possibilidades de criação. O líder de uma equipe consegue agregar valor ao grupo quando passa a confiar na capacidade criativa das pessoas.
          Delegar exige coragem e auto-confiança, é surpreendente observarmos a fluência de uma realização em equipe, a partir de idéias e atitudes individuais trazidas para o objetivo comum do grupo. A liberdade de expressão, além de elevar a auto-estima, proporciona melhor desempenho e produtividade. As pessoas se sentem felizes quando descobrem que são capazes. Uma das formas de construção de uma equipe feliz é conduzir seus componentes a esta certeza.
         Tenho visto em muitas empresas situações que costumo chamar de efeito Torre de Babel. Ninguém se entende, ninguém sabe o que, quando, onde ou para quê. A vida nestes ambientes se transforma em uma eterna interrogação, as pessoas se irritam com facilidade e desistem simplesmente por não saber para onde estão indo. Sem direção e sentido, trava tudo, muito trabalho e pouco resultado.
          A comunicação é um dos principais requisitos para o bom desempenho de uma equipe, a mesma, depende do perfil de quem dirige para que flua sem obstrução. O gerente centralizador retém conhecimento e apenas libera informações fracionadas para os membros do grupo, ou seja, dados. Estes dados desencontrados causam desequilíbrio e insegurança no meio; causa sensação de impotência, sensação de esforço não compatível com os objetivos. A tendência destes modelos de gestão é desenvolver ambientes hostis, onde o principal objetivo passa a ser a procura de culpados para tudo. 

          Em outro plano, o líder descentralizador, distribui informações de forma constante, linear e completa; dirige, coordena, checa se as informações atingiram o destino e valoriza a capacidade criativa individual. Com esta postura do gestor, os componentes do grupo interagem e se completam em torno do objetivo. Em um cenário assim não há espaço para "culpados", e sim, para pessoas pró-ativas e assertivas, cenário este, onde o sucesso é uma conquista natural.
          Controlar é diferente de centralizar. O controle é necessário para monitorar o desenvolvimento do planejamento e as relações de causa e efeito durante o percurso em busca de metas e resultados. A centralização é nociva, normalmente se respalda em uma montanha de normas criadas pelo próprio gestor, limita a expansão da criatividade e desenvolve uma equipe sem opinião e voz que expresse as idéias.
          O poder é um exercício que só se estabelece a partir do consenso. O gestor conquista a equipe através de ações técnicas, criando cenário e alternativas para a solução dos problemas, para isto é preciso que tenha conhecimento, domínio e liderança sobre a área em que atua; e através da abertura para um conjunto de regras claras e transparentes, que o conduz também a uma relação de confiança diante da equipe.
          A liberdade de criação, opinião e sugestão, transformam indivíduos em multiplicadores e propagadores do conhecimento. Se o grupo sente a segurança de que está sendo conduzido pelo caminho mais racional, as soluções passam a ser uma rotina e surgem espaços naturais para novas idéias, que levarão equipe a outros níveis e a outras conquistas.



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Palestras e workshops com Laércio Lins em eventos organizacionais. 
Informações: laerciolins9@gmail.com ou laerciolins9@hotmail.com